Junta de Freguesia de Minde Junta de Freguesia de Minde

História

ATIVIDADES ECONÓMICAS

Um passado ligado à terra

Foi esta uma região de forte atividade agrícola no passado. A pastorícia tinha grande relevância na vida de algumas famílias. Mais de uma dezena de rebanhos eram pastoreados nos campos da nossa região, quer em terrenos privados quer nos baldios.

Graças à riqueza florestal da região, com maior incidência no pinheiro bravo, o sector das madeiras já foi um ramo de actividade explorado intensamente, a modernização do setor impôs-se para que continuasse em actividade, não com a expressão de outros tempos mas leva ainda os seus produtos para alguns países da Europa.

A disponibilidade das matérias primas na freguesia, deram igualmente origem a uma intensa atividade em redor da extração e utilização da pedra, cabouqueiros, canteiros e calceteiros eram profissões comuns na freguesia.


A grande indústria da tecelagem

Desde o início do século XX os habitantes desta vila mantiveram como principais fontes de riqueza a agricultura e a acabada de chegar indústria têxtil. Esta segunda foi caracterizada, principalmente na 1ª metade do século, pela fabricação de mantas, as famosas Açorianas, e respectiva venda em grande parte do país por feirantes Mindericos.

Na segunda metade do século a indústria têxtil minderica desenvolveu-se ao nível tecnológico na fabricação de malhas e fiação, o que lhe permitiu crescer tanto a nível populacional como na sua própria riqueza. Minde atingiu o seu pico produtivo no final da década de 80 do século XX.
Mais recentemente, em consequência da abertura dos mercados imposta pela OMC, a indústria têxtil tem vindo a perder dimensão ano após ano.

No entanto, mantém-se ainda uma grande dependência da vila nessa actividade. Hoje encontramos também em toda a freguesia uma diversidade de atividades ligadas aos setores secundário e terciário, nos quais se destacam as atividades de transportes de mercadorias, corte e transformação de rocha (calcário e mármore).

As mais belas Mantas de Portugal…

Foi em ligação à atividade de produção e venda de mantas de terra em terra pelos frades ou por quaisquer outros indivíduos ligados à lã, à cardação, à tecelagem, ou à venda destes artefactos que surgiu o “calão minderico” ou “piação de charales”, que consiste em não mais do que “agarrar” em elementos vocabulares do português da região e deslocá-los dos seus significados comuns, no propósito de criar uma língua secreta que permitisse a autodefesa do grupo.





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