O Couseiro não lhe faz referência. Supomos tratar-se duma omissão pouco compreensível já que menciona outras situadas, ao tempo, na área da freguesia mas muito afastadas da sede paroquial.
O certo é que o Portugal Antigo e Moderno diz que ela foi construída em 1475 e que os mindericos conseguiram que o papa Pio VI lhe concedesse uma bula de privilégio, aí por 1778.
Dá depois informação do que consta quanto ao local onde foi construída, relacionando-a com um nicho que D. David teria mandado construir para assinalar o local onde teria ocorrido a morte de D. Aldora, sua mulher.
Como é natural esta capela também passou por algumas reformas ao longo dos seus muitos anos de existência uma das quais em 1691 e a assinalá-la ficou a data gravada numa das pedras da janela do frontispício. A ser verdade o que refere o Sr. Francisco Santos Serra Frazão, em Ribatejo Histórico e Monumental, de Francisco Câncio, devia ter sido esta a reforma promovida por um militar de Minde no cumprimento duma promessa feita quando, na batalha de Valência de Alcântara, em 1664, se viu em sérios apuros.
Outra, conforme consta do P. A. e M., teria sido em meados do século XVIII.
A mais bem fundamentada tradição que se tem contado acerca da capela de Santo António das Eiras é a que se pode intitular O Furto do Romão.
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